Chegar a Parintins é sinônimo de alegria e quem chega pelos céus de avião ou “asa dura”, como o parintinense denomina o transporte aéreo, logo se depara com a igreja de São Benedito, às margens do rio Parananema, e com o portal de boas vindas em formato de cocar. Para os povos indígenas, o cocar representa poder, conquista, pois apenas os grandes líderes puderam usá-lo. O portal representa as raízes indígenas dos ilhéus, os ancestrais indígenas dando a receptividade hospitaleira a quem chega à ilha.
Quem escolhe o meio aéreo para chegar em Parintins assegura eficiência e conforto saindo de Manaus. A viagem dura aproximadamente uma hora, atualmente, somente a empresa Azul Linhas Aéreas realiza voos comerciais para a Ilha Tupinambarana no período de baixa temporada. Os voos ocorrem aos domingos, segundas, quartas e sextas-feiras no trajeto Parintins/Manaus e Manaus/Parintins.
De acordo com o administrador do aeroporto Júlio Belém, Jean Jorge Rodrigues, no período do Festival de Parintins, o número de voos cresce consideravelmente. “Nos dias de pico, recebemos um voo a cada 30 minutos, basicamente, avião de todos os tipos e tamanhos”, explica.
Em 2017, no período da disputa dos bois Caprichoso e Garantido foram registrados 238 voos; em 2018, 353 voos, e em 2019, 405. Nos anos de 2020 e 2021 o Festival não foi realizado em virtude da pandemia da covid-19.
No ano passado, em 2023, o número de pessoas que chegaram por meio aéreo foi de mais de 7 mil passageiros, com a operação das empresas Voepass, Azul e operações particulares em 625 voos.